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Revolução Tecnológica e o Secretariado



Por Ângela Margareth Scórsin


Após uma leitura interessante na Revista Exame sobre profissões emergentes para 2022, fiquei pensando em como isso afetaria nossa classe.  No artigo, segundo pesquisa do Fórum Econômico Mundial, os robôs otimizarão muitos empregos, mas ao mesmo tempo, criarão 58 milhões de novos empregos. A pesquisa foi baseada nas opiniões de executivos de negócios, diretores de estratégia e de recursos humanos e também em dados fornecidos pelo LinkedIn, que mostram quais papéis estiveram em alta ou em baixa no mercado nos últimos anos. (Revista Exame de 25/10/2018).


A tecnologia é para otimizar tempo e custo para as empresas, mas se pensarmos bem, as máquinas nos ajudam claro, mas quem as opera? Nós. A maioria das máquinas precisa de nosso comando de uma forma ou outra.


O artigo revela que não precisamos nos preocupar com a tecnologia artificial, contudo, a tendência é de transformação entre máquina e Ser Humano. Precisamos dos robôs para otimizar nosso trabalho, acarretando assim mais tempo para idealização de novos produtos e qualidade de vida para os colaboradores.


Em jornais e artigos diversos fala-se sobre algumas profissões que estarão em alta daqui há cinco anos, tais como: Analistas e cientistas de dados; Gerentes de operações gerais; Analistas e desenvolvedores de Apps e softwares; Profissionais de marketing e vendas; Especialistas em transformação digital; Especialistas em novas tecnologias; Especialistas em desenvolvimento organizacional e Serviços de informação tecnológica.  Notem que em todas elas é preciso ter uma enorme habilidade com a inovação, mas não adianta ter só isso. Especialistas de Gestão dizem que além de entender de tecnologia é preciso ter outras habilidades como: Pensamento inovador e analítico; Aprendizado ativo e de estratégias; Criatividade, Originalidade e iniciativa; Tecnologia, design e programação; Resolução de problemas complexos; Liderança; Inteligência emocional e social; Racionalidade, e Análise de avaliação de sistemas. Ou seja, a soma dessas habilidades, mais o conhecimento e acompanhamento tecnológico – Indústria 4.0 -  é que farão de você um profissional diferenciado no mercado.


O fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, alerta para a importância da reinvenção. Ele diz: “É fundamental que as empresas assumam um papel ativo no apoio às suas forças de trabalho, que os indivíduos adotem uma abordagem proativa para seu aprendizado ao longo da vida e que os governos criem um ambiente propício para facilitar essa transformação”. As organizações já estão revendo as contratações sob esse aspecto. Por isso é preciso ficar atento a essa escalada tecnológica.


E onde entra o Secretariado? Justamente na reinvenção! A profissão não será extinta, mas sim, reinventada de forma sutil e gradualmente exigindo novas funções e habilidades, e uma delas é a de saber lidar/entender e usar a tecnologia.


Eu estou na área desde 1996, e de lá para cá muita coisa avançou. Tenho um irmão que é formado em TI (fera) e ainda hoje tenho dificuldades com a automação, afinal santo de casa não faz milagres, não é? Mas estudo e peço ajuda sempre que preciso.


O conhecimento da tecnologia como um todo é fundamental, mas em minha visão acredito que as competências essenciais que realmente farão diferença no currículo são: raciocínio lógico, inteligência emocional e social, criatividade e liderança. Para isso, estudo e leio muito, faço cursos diversos, participo de grupos de estudos, tenho um ótimo networking e fiz especializações.


Dica: valorize-se, seja independente, ouse, empreenda. Não deixe as oportunidades passarem batido. Fique atento as novas formas de secretariar e continue no mercado como uma profissional de excelência.


Grande abraço.


Texto por Ângela Margareth Scórsin

Revisado por Pâmela Mezzomo

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